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EXPLORAÇÃO RESPONSÁVEL

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CERTIFICAÇÃO E GARANTIA

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CONFIANÇA E HONESTIDADE

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MADEIRA DE QUALIDADE

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MATO GROSSO - BRASIL

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Solid Wood Trading

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Nossos Serviços

  • IPÊ
    Nome científico: Tabebuia spp., Bignoniaceae. Observação: a Madeira de ipê pertence ao grupo de espécies do gênero Tabebuia que produzem Madeiras pesadas, duras, de coloração pardo-acastanhada, com seus vasos obstruídos por ipeína (substância de cor amarela-esverdeada). Dentre essas espécies, pode-se mencionar Tabebuia ochraceae (Cham.) Bureau, Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl., Tabebuia longifolia (Bureau) Standl. e Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols. Essas Madeiras, recebem nomes vulgares típicos em suas regiões de ocorrência, como pau-d´arco, da Amazônia até o sul da Bahia; ipê, ipê-amarelo e ipê-roxo, nas regiões Sul e Sudeste; e piúna, piúna-amarela e piúna-roxa, em Mato Grosso e Goiás. Como essas Madeiras são semelhantes nas suas características e no comércio têm o mesmo valor; nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-do-cerrado, ipê-pardo, ipê-preto, ipê-roxo, ipê-tabaco, ipê-una, ipeúva, pau-d'arco, pau-d'arco-amarelo, peúva, piúna, piúna-amarela, piúna-roxa, piúva, piúva-do-serrado. Nomes internacionais: bethabara, ipé (ATIBT,1982), ipê (BSI,1991), lapacho, lapacho ararillo. Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo. • Outros países: América Central, Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne pardo ou castanho com reflexos amarelados ou esverdeados, alburno branco-amarelado; superfície sem brilho; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã irregular a revessa; textura fina. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível apenas sob lente, paratraqueal vasicêntrico a aliforme, confluente, formando pequenos arranjos oblíquos e ainda marginal muito fino. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo, na face tangencial é visível a sua estratificação (4 a 5 por mm); poucos. • Vasos: visíveis apenas sob lente; pequenos; muito numerosos; porosidade difusa; solitários e múltiplos; obstruídos por substância amarelada (ipeína). • Camadas de crescimento: pouco distintas, individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras e por finas linhas de parênquima marginal. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) Observação: Informações para a espécie Tabebuia ochraceae (Cham.) Rizz. DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de ipê, em ensaios de laboratório, demonstrou ser de alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins) (Berni et al.,1979; Brazolin & Tomazello,1999) Em experimento realizado em ambiente marinho foi moderadamente atacada por organismos perfuradores (Lopez,1982) Em ensaio de campo, com estacas em contato com o solo apresentou vida média de 8 a 9 anos (Lopez,1982) Em observações práticas, é considerada muito resistente ao apodrecimento (IPT,1989a) Tratabilidade: em tratamento sob pressão demonstrou ser impermeável às soluções preservantes (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de ipê é moderadamente difícil de trabalhar, principalmente com ferramentas manuais que perdem rapidamente a afiação. Recebe bom acabamento. São relatados problemas de colagem (Jankowsky,1990) O aplainamento é regular, é fácil de lixar e excelente para pregar e parafusar (IBAMA,1997a) Secagem: a secagem ao ar é de média a rápida e apresenta pequenos problemas de rachaduras e empenamentos. A secagem artificial (em estufa) pode agravar a incidência de defeitos (Jankowsky,1990) Programa de secagem pode ser obtido em (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 1010 kg/m³ • Básica (rbásica): 840 kg/m³ Contração: • Radial: 4,0 % • Tangencial: 5,9 % • Volumétrica: 10,9 % Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Observação: Informações para a espécie Tabebuia ochraceae (Cham.) Rizz. Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 148,5 MPa Madeira a 15% de umidade: 160,5 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 60,3 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 15298 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Observação: Informações para a espécie Tabebuia ochraceae (Cham.) Rizz. Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 73,4 MPa Madeira a 15% de umidade: 82,9 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 1,6 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 50,4 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 18054 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Observação: Informações para a espécie Tabebuia ochraceae (Cham.) Rizz. Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): Trabalho absorvido: 42,5 • Cisalhamento - Madeira verde: 15,4 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 10807 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 11,1 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,2 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Observação: Informações para a espécie Tabebuia ochraceae (Cham.) Rizz. Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes dormentes ferroviários cruzetas defensas • Pesada interna: vigas caibros • Leve em esquadrias: portas janelas batentes • Leve interna, decorativa: guarnições rodapés forros lambris Assoalhos: tábuas tacos parquetes degraus de escada Mobiliário: • Alta qualidade: partes decorativas de móveis Outros usos: artigos de esporte e brinquedos cabos de ferramentas implementos agrícolas peças torneadas transporte instrumentos musicais ou parte deles
  • JATOBÁ
    Nome científico: Hymenaea spp., Leguminosae. Observação: o gênero Hymenaea , com várias espécies (Hymenaea courbaril L., Hymenaea intermedia Ducke, Hymenaea oblongifolia Huber, Hymenaea parvifolia Huber, Hymenaea stilbocarpa Hayne), é encontrado em quase todas as matas nativas do País. A espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne, ocorre desde o estado do Piauí até o Paraná e a espécie Hymenaea courbaril L. é mais comum na Amazônia. Como essas Madeiras são semelhantes quanto à densidade de massa e caracteres anatômicos, no comércio têm, praticamente, o mesmo valor. Assim nesta ficha essas Madeiras são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: copal, courbaril, jataí, jataíba, jatobá-curuba, jatobazinho, jutaí, jutaí-açu, jutaí-do-igapó, jutaí-grande, jutaí-mirim, jutaí-vermelho, quebra machado. Nomes internacionais: algarrobo (Colômbia; Venezuela), courbaril (ATIBT,1982) (Cuba; Guiana; Guiana Francesa; Peru; Inglaterra), loksi, lokus (Suriname), rode locus. Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo. • Outros países: América Central, Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando do castanho-amarelado ao castanho-avermelhado, alburno branco-amarelado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã regular a irregular; textura média; superfície pouco lustrosa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, em faixas marginais associadas ao paratraqueal vasicêntrico ou aliforme. • Raios: visíveis a olho nu no topo e visíveis sob lente na face tangencial, poucos. • Vasos: visíveis a olho nu, médios; muito poucos; porosidade difusa; solitários e múltiplos; obstruídos por óleo-resina. • Camadas de crescimento: distintas, individualizadas por parênquima marginal. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a espécie Hymenaea courbaril L. é considerada altamente resistente aos térmitas e fungos de podridão branca e parda, mas susceptível aos perfuradores marinhos. (Berni et al.,1979) Em contato com o solo Hymenaea stilbocarpa Hayne apresentou vida média inferior a 9 anos sendo considerada moderadamente durável (Fosco Mucci et al.,1992) , já em ensaios de laboratório apresentou resistência média a alta ao ataque de organismos xilófagos. (IPT,1989a) Em ambiente marinho a Madeira de Hymenaea sp. ensaiada foi intensamente atacada por organismos perfuradores. (Lopez,1982) Tratabilidade: o cerne de jatobá, quando submetido à impregnação sob pressão, demonstrou ser impermeável às soluções preservativas. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de jatobá é moderadamente fácil de trabalhar, pode ser aplainada, colada, parafusada e pregada sem problemas. Apresenta resistência para tornear e faquear. O acabamento é bom. Aceitapintura, verniz e lustre. (Jankowsky,1990) Secagem: a Madeira seca ao ar com poucas deformações. Observa-se a presença de rachaduras e empenamentos quando a secagem é muito rápida. (Jankowsky,1990) A secagem ao ar deve ser realizada em local protegido da luz solar direta, com boa ventilação, para evitar rachaduras radiais. (CTFT/INPA,s.d.) Programas de secagem podem ser obtidos (CTFT/INPA,s.d.; IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 960 kg/m³ • Básica (rbásica): 800 kg/m³ Contração: • Radial: 3,1 % • Tangencial: 7,2 % • Volumétrica: 10,7 % Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne. PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 131,6 MPa Madeira a 15% de umidade: 151,8 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 55,8 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14837 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne. Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 67,0 MPa Madeira a 15% de umidade: 82,2 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 3,2 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 46,3 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 17691 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne. Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 33,7 • Cisalhamento - Madeira verde: 17,5 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 11180 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 13,1 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,5 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Hymenaea stilbocarpa Hayne. USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários cruzetas • Pesada interna: vigas caibros tesouras • Leve em esquadrias: portas janelas batentes • Leve interna, decorativa: guarnições rodapés painéis forros lambris Assoalhos: tábuas tacos parquetes degraus de escada Mobiliário: • Alta qualidade: móveis finos Outros usos: artigos de esporte e brinquedos cabos de ferramentas implementos agrícolas peças torneadas transporte
  • CUMARU AMARELO
    Nome científico: Dipteryx odorata (Aublet.) Willd., Leguminosae. Outros nomes populares: camaru, camaru-ferro, cambaru, cambaru-ferro, champanha, cumaru-amarelo, cumaru-da-folha-grande, cumaru-escuro, cumaru-ferro, cumaru-rosa, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbari, cumbaru-ferro, muirapagé. Nomes internacionais: charapilla (Peru), cumaru (ATIBT,1982; BSI,1991), ebo (Costa Rica; Honduras; Panamá), faux gaiax (Guiana Francesa), gaiac de cayenne, koemaroe (Suriname), sarrapia (Colômbia; Venezuela), tonka (Guiana). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: América Central, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-claro-amarelado; brilho moderado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã revessa; textura fina a média, aspecto fibroso atenuado; superfície pouco lustrosa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível sob lente, paratraqueal aliforme de extensão losangular, ocasionalmente confluente. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos, numerosos, estratificados (3 mm por mm). • Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários, geminados, e múltiplos de 3 a 6; obstruídos por óleo-resina. • Camadas de crescimento: pouco distintas, demarcadas por zonas fibrosas. Fonte: (IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: o cerne apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos apodrecedores e cupins). (IPT,1989a) Em ensaios de campo com estacas em contato com o solo, esta espécie apresentou alta durabilidade aos organismos xilófagos (Jesus et al.,1998) e foi considerada com durabilidade superior a 12 anos de serviço em contato com o solo. (SUDAM/IPT,1981; Fosco Mucci et al.,1992) Apresentou baixa resistência, em ensaios de campo, aos xilófagos marinhos. (Lopez,1982) Tratabilidade: impermeável às soluções preservativas; (IPT,1989a) o cerne não é tratável com creosoto (oleossolúvel) e nem com CCA (hidrossolúvel), mesmo em processo sob pressão. (IBDF,1988; IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de cumaru é difícil de ser trabalhada, mas recebe excelente acabamento no torneamento. Acabamento ruim nos trabalhos de plaina e lixa, é difícil de ser perfurada. Devido à natureza oleosa, a Madeira apresenta dificuldade em ser colada. Aceita polimento, pintura, verniz e lustre. (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) Secagem: é relativamente fácil de secar ao ar, com pequena tendência a racha superficialmente, apresenta empenamento moderado. A secagem artificial é lenta, porém praticamente isenta de defeitos. (Jankowsky,1990) Programa de secagem pode ser obtido em (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 1090 kg/m³ • Básica (rbásica): 908 kg/m³ Contração: • Radial: 5,3 % • Tangencial: 8,2 % • Volumétrica: 13,6 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 123,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 178,3 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 83,8 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 18547 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 59,3 MPa Madeira a 15% de umidade: 94,2 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 44,5 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 19306 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 14,2 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 9787 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 7,5 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes postes mourões estacas esteios cruzetas dormentes ferroviários • Pesada interna: vigas caibros • Leve em esquadrias: batentes • Leve interna, decorativa: forros lambris Assoalhos: tacos tábuas parquetes degraus de escada Mobiliário: • Alta qualidade: partes decorativas de móveis Outros usos: cabos de ferramentas transporte embarcações
  • CUMARU VERMELHO
    Nome científico: Dipteryx odorata (Aublet.) Willd., Leguminosae. Outros nomes populares: camaru, camaru-ferro, cambaru, cambaru-ferro, champanha, cumaru-amarelo, cumaru-da-folha-grande, cumaru-escuro, cumaru-ferro, cumaru-rosa, cumaru-roxo, cumaru-verdadeiro, cumbari, cumbaru-ferro, muirapagé. Nomes internacionais: charapilla (Peru), cumaru (ATIBT,1982; BSI,1991), ebo (Costa Rica; Honduras; Panamá), faux gaiax (Guiana Francesa), gaiac de cayenne, koemaroe (Suriname), sarrapia (Colômbia; Venezuela), tonka (Guiana). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: América Central, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-claro-amarelado; brilho moderado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã revessa; textura fina a média, aspecto fibroso atenuado; superfície pouco lustrosa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível sob lente, paratraqueal aliforme de extensão losangular, ocasionalmente confluente. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos, numerosos, estratificados (3 mm por mm). • Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários, geminados, e múltiplos de 3 a 6; obstruídos por óleo-resina. • Camadas de crescimento: pouco distintas, demarcadas por zonas fibrosas. Fonte: (IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: o cerne apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos apodrecedores e cupins). (IPT,1989a) Em ensaios de campo com estacas em contato com o solo, esta espécie apresentou alta durabilidade aos organismos xilófagos (Jesus et al.,1998) e foi considerada com durabilidade superior a 12 anos de serviço em contato com o solo. (SUDAM/IPT,1981; Fosco Mucci et al.,1992) Apresentou baixa resistência, em ensaios de campo, aos xilófagos marinhos. (Lopez,1982) Tratabilidade: impermeável às soluções preservativas; (IPT,1989a) o cerne não é tratável com creosoto (oleossolúvel) e nem com CCA (hidrossolúvel), mesmo em processo sob pressão. (IBDF,1988; IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de cumaru é difícil de ser trabalhada, mas recebe excelente acabamento no torneamento. Acabamento ruim nos trabalhos de plaina e lixa, é difícil de ser perfurada. Devido à natureza oleosa, a Madeira apresenta dificuldade em ser colada. Aceita polimento, pintura, verniz e lustre. (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) Secagem: é relativamente fácil de secar ao ar, com pequena tendência a racha superficialmente, apresenta empenamento moderado. A secagem artificial é lenta, porém praticamente isenta de defeitos. (Jankowsky,1990) Programa de secagem pode ser obtido em (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 1090 kg/m³ • Básica (rbásica): 908 kg/m³ Contração: • Radial: 5,3 % • Tangencial: 8,2 % • Volumétrica: 13,6 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 123,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 178,3 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 83,8 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 18547 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 59,3 MPa Madeira a 15% de umidade: 94,2 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 44,5 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 19306 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 14,2 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 9787 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 7,5 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes postes mourões estacas esteios cruzetas dormentes ferroviários • Pesada interna: vigas caibros • Leve em esquadrias: batentes • Leve interna, decorativa: forros lambris Assoalhos: tacos tábuas parquetes degraus de escada Mobiliário: • Alta qualidade: partes decorativas de móveis Outros usos: cabos de ferramentas transporte embarcações
  • ITAÚBA
    Nome científico: Mezilaurus itauba (Meisn.) Taub. ex Mez., Lauraceae. Outros nomes populares: itaúba-abacate, itaúba-amarela, itaúba-grande, itaúba-preta, itaúba-verdadeira, itaúba-vermelha, louro-itaúba. Nomes internacionais: itauba (BSI,1991), itaùba (ATIBT,1982). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne amarelo-esverdeado, quando recém serrado, tornando-se castanho-esverdeado-escuro; cheiro agradável, levemente adocicado, e gosto imperceptível; densidade alta; grã ondulada ou revessa; textura média; superfície irregularmente lustrosa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: invisível mesmo sob lente, paratraqueal escasso. • Raios: visíveis apenas sob lente topo e na face tangencial; finos; muito poucos a poucos. • Vasos: visíveis apenas sob lente, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários, múltiplos e em cadeias radiais; obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: indistintas ou eventualmente delimitadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de itaúba é considerada de alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos apodrecedores, cupins e xilófagos marinhos). (Berni et al.,1979; INPA,1991; IPT,1989a) Em experimento realizado em ambiente marinho foi moderadamente atacada por organismos xilófagos. (Lopez,1982) Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade às soluções preservantes. (IPT,1989a) Ensaios com soluções hidrossolúveis, aplicados sob pressão, demostraram que o alburno é difícil de tratar e o cerne é refratário. (INPA,1991; Berni et al.,1979) A Madeira é difícil de preservar, apresentando retenção de preservativos oleossolúveis abaixo de 100 kg/m3. (IBDF,1981) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A Madeira de itaúba é moderadamente difícil de ser trabalhada, tanto com ferramenta manuais como com máquina, devido à presença de sílica; porém permite bom acabamento. (Jankowsky,1990) Secagem: A secagem ao ar é lenta e difícil, porém sem causar alta incidência de defeitos. A secagem artificial é reportada como lenta, com ocorrência acentuada de rachaduras e moderada de empenamentos. Não há indicação de programas específicos para a Madeira de itaúba. (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 960 kg/m³ • Básica (rbásica): 800 kg/m³ Contração: • Radial: 2,3 % • Tangencial: 6,7 % • Volumétrica: 12,1 % Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 115,4 MPa Madeira a 15% de umidade: 126,5 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 50,7 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14504 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 57,7 MPa Madeira a 15% de umidade: 68,4 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 3,7 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 42,7 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 16387 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 17,1 • Cisalhamento - Madeira verde: 12,1 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 6433 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 10,8 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,3 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes dormentes ferroviários postes cruzetas defensas • Pesada interna: vigas caibros tesouras • Leve em esquadrias: batentes janelas Assoalhos: tábuas tacos Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos Outros usos: implementos agrícolas transporte peças torneadas embarcações (coberturas, pisos, forros)
  • GARAPA
    Nome científico: Apuleia leiocarpa (J. Vogel) J. F. Macbr., Leguminosae. Outros nomes populares: amarelinho, barajuba, garapeira, gema-de-ovo, grápia, grapiapúnha, jataí-amarelo, muirajuba, muiratuá. Nomes internacionais: grapia (ATIBT,1982). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo. • Outros países: Argentina, Paraguai, Uruguai. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando de bege-amarelado a castanho-amarelado; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; dura ao corte; grã revessa; textura média. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular e confluente, em trecho curtos, oblíquos, e também formando faixas tangenciais onduladas e irregulares. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; finos; estratificados. • Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; porosidade difusa; solitários e múltiplos de 2 a 4; obstruídos por óleo-resina. • Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: o cerne apresenta resistência moderada ao ataque de fungos apodrecedores e alta resistência ao cupim-de-Madeira-seca. Em ensaio laboratorial, esta Madeira foi considerada resistente aos fungos apodrecedores Glocophyllum trabum, Coriolus versicola e Poria monticola. Em ensaio de campo, com estacas em contato com o solo, esta Madeira apresentou vida média inferior a 9 anos (Fosco Mucci et al.,1992) Tratabilidade: apresenta baixa permeabilidade às soluções preservativas quando submetida à impregnação sob pressão (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A Madeira de garapa é fácil de ser trabalhada desde que se use ferramentas apropriadas devido à presença de sílica; porém cola bem e proporciona bom acabamento (Jankowsky,1990) Secagem: É difícil de secar ao ar. A secagem deve ser lenta e bem controlada para evitar alta incidência de defeitos (Jankowsky,1990) Programa de secagem pode ser obtido em (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 830 kg/m³ • Básica (rbásica): 670 kg/m³ Contração: • Radial: 4,4 % • Tangencial: 8,5 % • Volumétrica: 14,0 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 93,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 125,3 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 43,1 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14107 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 37,3 MPa Madeira a 15% de umidade: 54,3 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 5,1 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 29,7 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14460 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): Trabalho absorvido: 40,0 • Cisalhamento - Madeira verde: 12,7 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 7257 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 9,6 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,0 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes estacas dormentes ferroviários cruzetas mourões postes • Pesada interna: vigas caibros • Leve em esquadrias: portas venezianas caixilhos • Leve interna, decorativa: cordões guarnições forros rodapés Assoalhos: tacos tábuas parquetes degraus de escada Mobiliário: • Alta qualidade: móveis decorativos Outros usos: cabos de ferramentas transporte
  • ANGELIM PEDRA
    Nome científico: Dinizia excelsa Ducke, Leguminosae. Outros nomes populares: angelim, angelim-falso, angelim-ferro, angelim-pedra, angelim-pedra-verdadeiro, faveira-carvão, faveira-dura, faveira-ferro, faveira-grande. Nomes internacionais: angelim pedra (ATIBT,1982), faveira preta, kuraru, parakwa (Guiana). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno pouco distintos pela cor, cerne castanho-avermelhado; brilho moderado; cheiro desagradável e gosto imperceptível; densidade alta; dura ao corte; grã direita a irregular; textura média a grossa; superfície pouco lustrosa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular, ocasionalmente confluente. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; poucos. • Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários, múltiplos e às vezes em cadeias radiais; obstruídos por óleo-resina ou substância esbranquiçada. • Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras e por linhas de parênquima marginal. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: o cerne apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos). (IPT,1989a) Em ensaios de campo com estacas, esta Madeira foi considerada altamente durável com vida média maior que oito anos. (Jesus et al.,1998) Tratabilidade: impermeável às soluções preservativas. (IPT,1989a) o cerne não é tratável com creosoto (oleossolúvel) e nem com CCA (hidrossolúvel), mesmo em processo sob pressão. (IBDF,1988; IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de angelim-vermelho é difícil de ser trabalhada, mas recebe bom acabamento. (Jankowsky,1990) A Madeira é fácil de tornear com bom acabamento e na furação apresenta desempenho regular. (IBAMA,1997a) Secagem: rápida em programas mais severo. (IBDF,1988) Apresenta tendência moderada ao torcimento e leve ao colapso; seca relativamente bem ao ar. (Jankowsky,1990) Programas de secagem podem ser obtidos em (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 1090 kg/m³ (IPT,1989a) • Madeira verde (rverde): 1260 kg/m³ (IBAMA,1997a) • Básica (rbásica): 830 kg/m³ (IBAMA,1997a) Contração: • Radial: 4,2 % • Tangencial: 6,6 % • Volumétrica: 14,6 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 99,7 MPa Madeira a 15% de umidade: 138,1 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 59,1 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14073 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 65,2 MPa Madeira a 15% de umidade: 80,9 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 4,0 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): Trabalho absorvido: 48,7 Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) • Cisalhamento - Madeira verde: 13,1 MPa • Cisalhamento - Madeira a 12%: 17,7 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 9993 N • Dureza janka paralela - Madeira a 12%: 14318 N • Dureza janka transversal - Madeira verde: 10866 N • Dureza janka transversal - Madeira a 12%: 13543 N Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) • Tração normal às fibras - Madeira verde: 8,5 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: pontes postes estacas esteios cruzetas dormentes ferroviários obras portuárias, piers • Pesada interna: vigas caibros Outros usos: cabos de ferramentas transporte
  • ANGELIM AMARGOSO
    Nome científico: Vatairea sp., Leguminosae. Observação: No Brasil, as madeiras de angelim-amargoso pertencem aos gêneros Vatairea e Vataireopsis, que produzem madeiras pesadas, duras, de coloração castanha-amarelada a castanha-avermelhada com forte gosto amargo. Essas madeiras são comercializadas indistintamente como angelim-amargoso. Como essas madeiras são semelhantes nas suas características e no comércio têm o mesmo valor; nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: amargoso, angelim, fava, fava-amarela, fava-amargosa, faveira, faveira-amarela, faveira-bolacha, faveira-de-impigem, faveira-grande-do-igapó. Nomes internacionais: aksauru, amargo, amargosa, araroba (ATIBT,1982; BSI,1991), arasaru, arisoro, arisower, frijollilo, gelekabbes, geri habisi, guacamayo. Ocorrência: • Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima. • Outros países: Belize, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-amarelado ou castanho-avermelhado; com aspecto fibroso; cheiro imperceptível; gosto amargo, densidade alta; grã direita a irregular; textura grossa. (IPT,1989b) Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu paratraqueal aliforme, com extensões laterais longas e largas, formando confluências curtas oblíquas e eventualmente tendendo a formar faixas. • Raios: visíveis só sob lente no topo e na face tangencial, podendo ocorrer estratificação irregular. • Vasos: visíveis só sob lente no topo e na face tangencial; porosidade difusa, poucos, médios, eventualmente grandes, solitários e múltiplos, estes ocasionalmente em cadeias radiais. • Camadas de crescimento: pouco distintas demarcadas por finas faixas de parênquima marginal. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: O cerne apresenta alta resistência ao apodrecimento e à ação de cupins de madeira seca. (IPT,1989a) Madeira susceptível ao ataque de brocas e organismos marinhos. (Prospect,2003) Tratabilidade: Em ensaios de laboratório, em tratamentos sob pressão, demonstrou ser moderadamente permeável às soluções preservativas. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A madeira de angelim-amargoso apresenta comportamento moderadamente bom no processamento mecânico, porém apresenta tendência a levantamento de fibras ao ser aplainada. (IBAMA,1997a) As operações de torneamento, furação e pregação são fáceis. (IPT,1989b) Secagem: A secagem ao ar com velocidade moderada, com pouco ou nenhum defeito. Rápida em estufa, com moderada tendência a encanoamento e torcimento médios. (IBAMA,1997a) Programa de secagem pode ser obtido em (IBAMA,1997a) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 936 kg/m³ (IBAMA,1997a) Contração: • Radial: 4,8 % • Tangencial: 9,8 % • Volumétrica: 14,0 % Resultados obtidos de acordo com a Norma Copant. Fonte: IBAMA, 1997a. Para comparar esses valores de contração (Ccopant) com aqueles obtidos pela Norma ABNT (CABNT) é necessário transformá-los usando a equação: CABNT = Ccopant / (1 - Ccopant / 100) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 119,5 MPa Madeira a 15% de umidade: 148,5 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 13435 MPa Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 54,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 77,8 MPa Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 14,2 MPa • Dureza janka transversal - Madeira verde: 6816 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 3,9 MPa Resultados obtidos de acordo com a norma COPANT. Fonte: IBAMA, 1997a. USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários cruzetas estacas • Pesada interna: caibros vigas • Leve interna, estrutural: ripas Mobiliário: • Alta qualidade: partes decorativas de móveis Outros usos: decoração e adorno lâminas decorativas embarcações (quilhas, convés, costados e cavernas) embalagens cabos de ferramentas Fonte: IPT, 1983; IPT, 1989b.
  • PEROBA MICA
    Nome científico: Paratecoma peroba (Record & Mell) Kuhlm., Bignoniaceae. Outros nomes populares: ipê-claro, ipê-peroba, ipê-rajado, peroba-branca, perobinha. Nomes internacionais: peroba-de-campos (ATIBT,1982; BSI,1991), white peroba (ATIBT,1982; BSI,1991). Ocorrência: • Brasil: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne variando de amarelo-acastanhado ou amarelado ao pardo-acastanhado, às vezes apresentando veios mais escuros; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; grã direita a ondulada; textura média. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: indistinto, às vezes em finíssimas faixas marginais. • Raios: visíveis só sob lente no topo e na face tangencial. • Vasos: visíveis só sob lente no topo e na face tangencial; porosidade difusa; pequenos e muito pequenos, solitários e múltiplos; obstruídos por tilos e alguns por óleo-resina amarelada. • Camadas de crescimento: pouco distintas, demarcadas por zonas fibrosas e pelo parênquima marginal. Fonte: (INPA,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: Em observações práticas, é considerada de durabilidade satisfatória quando em condições favoráveis ao apodrecimento. (IPT,1989a) Tratabilidade: deve apresentar baixa permeabilidade às soluções preservativas, mesmo quando submetida à impregnação sob pressão, devido à obstrução dos vasos. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A madeira de peroba-de-campos pelas suas características é considerada de trabalhabilidade fácil. (IPT,1989a) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 730 kg/m³ Fonte: (IPT,1989a) Contração: • Radial: 4,0 % • Tangencial: 7,0 % • Volumétrica: 11,7 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85) Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 97,1 MPa Madeira a 15% de umidade: 116,3 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 41,0 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 10326 MPa Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 45,0 MPa Madeira a 15% de umidade: 54,0 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 3,4 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 34,9 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12150 MPa Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 11,7 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 6394 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 7,3 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 0,85 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85) Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada interna: vigas caibros • Leve interna, decorativa: lambris forros rodapés painéis • Leve interna, estrutural: ripas Assoalhos: tábuas tacos Mobiliário: • Alta qualidade: móveis finos Outros usos: decoração e adorno lâminas decorativas embarcações (coberturas, pisos, forros) degrau de escadas singelas ou extensíveis peças encurvadas ou curvadas artigos de esporte e brinquedos transporte tanoaria
  • PEROBA CUPIUBA
    Nome científico: Aspidosperma polyneuron Müll. Arg., Apocynaceae. Outros nomes populares: amargoso, peroba, peroba-açu, peroba-amarela, peroba-do-sul, peroba-mirim, peroba-rajada. Nomes internacionais: peroba rosa (ATIBT,1982; BSI,1991). Ocorrência: • Brasil: Mata Atlântica, Bahia, Espírito Santo, Góias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo. • Outros países: Argentina, Paraguai. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: alburno indistinto, cerne róseo quando recém cortado passando a amarelo-rosado com o tempo, uniforme ou com veios mais escuros; sem brilho; cheiro imperceptível e gosto ligeiramente amargo; densidade média; moderadamente dura ao corte; grã direita ou revessa; textura fina. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: invisível mesmo sob lente. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; finos; poucos. • Vasos: visíveis apenas sob lente, pequenos; muito numerosos; porosidade difusa; solitários predominantes, vazios, às vezes obstruídos por óleo-resina. • Camadas de crescimento: individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: As informações disponíveis na literatura são controversas em relação à durabilidade natural do cerne de peroba-rosa.Observações feitas pelo IPT em exame de estruturas de cobertura, complementadas por ensaios de laboratório, permItem considerar esta Madeira como de moderada resistência aos cupins e com baixa a moderada resistência aos fungos apodrecedores.Dormentes dessa Madeira, sem tratamento preservante, apresentam uma vida útil média de seis anos. (IPT,1989a) A peroba-rosa é susceptível ao ataque de perfuradores marinhos. (Lopez,1982) Tratabilidade: Apresenta baixa permeabilidade às soluções preservantes. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A Madeira de peroba-rosa é moderadamente fácil de ser trabalhada, porém pode apresentar certa dificuldade quando ocorre grã revessa. Permite bom acabamento e é fácil de colar. (Chudnoff,1979) Secagem: Na secagem em estufa, a ocorrência de rachas é baixa, entretanto, podem ocorrer empenamentos. (Chudnoff,1979) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 790 kg/m³ • Básica (rbásica): 660 kg/m³ Contração: • Radial: 4,0 % • Tangencial: 7,8 % • Volumétrica: 13,1 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 88,2 MPa Madeira a 15% de umidade: 103,8 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 35,6 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 9248 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 41,6 MPa Madeira a 15% de umidade: 54,4 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 3,8 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 27,9 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 11739 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 23,3 • Cisalhamento - Madeira verde: 11,9 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 6776 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 8,1 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 0,9 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários cruzetas • Pesada interna: tesouras vigas caibros • Leve em esquadrias: batentes janelas venezianas portas Assoalhos: tábuas tacos parquetes Mobiliário: • Utilidade geral: móveis rústicos carteiras escolares Outros usos: transporte peças encurvadas ou curvadas embalagens
  • CAMBARÁ
    Nome científico: Erisma uncinatum Warm, Vochysiaceae. Outros nomes populares: bruteiro, cachimbo-de-jabuti, cambará, cambará-rosa, cedrilho, jaboti, jaboti-da-terra-firme, quaruba-vermelha, quarubarana, quarubatinga, verga-de-jabuti. Nomes internacionais: jaboty (ATIBT,1982), kwanie (Guiana). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho avermelhado; sem brilho; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade baixa; grã direita a revessa; textura média a grossa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, em faixas largas e longas, tangenciando os vasos, e também em trechos curtos. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos; poucos. • Vasos: visíveis a olho nu, médios a grandes; muito poucos a poucos; porosidade difusa; solitários e múltiplos de dois a três; obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: indistintas. • Floema incluso: presente nas faixas do parênquima. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de cedrinho apresenta baixa durabilidade ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos). (IPT,1989a) Tratabilidade: o cerne e o alburno são moderadamente fáceis de preservar em processos sob pressão. (IBDF,1981) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de cedrinho é fácil de aplainar, serrar e lixar, mas apresenta superfície de acabamento ruim (felpuda). (IBAMA,1997a) Secagem: a secagem ao ar é fácil e sem a ocorrência significativa de defeitos. A secagem em estufa também é rápida, mas em condições muito drásticas podem ocorrer empenamentos, rachaduras e endurecimento superficial. (Jankowsky,1990) Programa de secagem é sugerido por (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 590 kg/m³ (IPT,1989a) • Madeira verde (rverde): 1110 kg/m³ (IBAMA,1997a) • Básica (rbásica): 480 kg/m³ (IBAMA,1997a) Contração: • Radial: 3,3 % • Tangencial: 7,7 % • Volumétrica: 12,5 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 72,5 MPa (IPT,1989a) Madeira a 15% de umidade: 80,2 MPa (IPT,1989a) • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 9365 MPa (IPT,1989a) • Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 10395 MPa (IBAMA,1997a) Os resultados foram obtidos de acordo com a Norma Brasileira ABNT MB26/53 (NBR 6230/85) na Fonte. (IPT,1989a) Os resultados foram obtidos de acordo com a Norma COPANT na Fonte. (IBAMA,1997a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 33,7 MPa Madeira a 15% de umidade: 42,2 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 2,9 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 24,0 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12101 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): Trabalho absorvido: 21,5 • Cisalhamento - Madeira verde: 7,4 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 3844 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 4,2 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 0,5 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Leve em esquadrias: portas venezianas caixilhos • Leve interna, estrutural: ripas • Leve interna, utilidade geral: lambris molduras guarnições forros • Uso temporário: andaimes fôrmas para concreto pontaletes Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos Outros usos: lâminas decorativas chapas compensadas embalagens
  • CEDRINHO
    Nome científico: Erisma uncinatum Warm, Vochysiaceae. Outros nomes populares: bruteiro, cachimbo-de-jabuti, cambará, cambará-rosa, cedrilho, jaboti, jaboti-da-terra-firme, quaruba-vermelha, quarubarana, quarubatinga, verga-de-jabuti. Nomes internacionais: jaboty (ATIBT,1982), kwanie (Guiana). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho avermelhado; sem brilho; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade baixa; grã direita a revessa; textura média a grossa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, em faixas largas e longas, tangenciando os vasos, e também em trechos curtos. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos; poucos. • Vasos: visíveis a olho nu, médios a grandes; muito poucos a poucos; porosidade difusa; solitários e múltiplos de dois a três; obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: indistintas. • Floema incluso: presente nas faixas do parênquima. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de cedrinho apresenta baixa durabilidade ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos). (IPT,1989a) Tratabilidade: o cerne e o alburno são moderadamente fáceis de preservar em processos sob pressão. (IBDF,1981) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de cedrinho é fácil de aplainar, serrar e lixar, mas apresenta superfície de acabamento ruim (felpuda). (IBAMA,1997a) Secagem: a secagem ao ar é fácil e sem a ocorrência significativa de defeitos. A secagem em estufa também é rápida, mas em condições muito drásticas podem ocorrer empenamentos, rachaduras e endurecimento superficial. (Jankowsky,1990) Programa de secagem é sugerido por (Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 590 kg/m³ (IPT,1989a) • Madeira verde (rverde): 1110 kg/m³ (IBAMA,1997a) • Básica (rbásica): 480 kg/m³ (IBAMA,1997a) Contração: • Radial: 3,3 % • Tangencial: 7,7 % • Volumétrica: 12,5 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 72,5 MPa (IPT,1989a) Madeira a 15% de umidade: 80,2 MPa (IPT,1989a) • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 9365 MPa (IPT,1989a) • Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 10395 MPa (IBAMA,1997a) Os resultados foram obtidos de acordo com a Norma Brasileira ABNT MB26/53 (NBR 6230/85) na Fonte. (IPT,1989a) Os resultados foram obtidos de acordo com a Norma COPANT na Fonte. (IBAMA,1997a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 33,7 MPa Madeira a 15% de umidade: 42,2 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 2,9 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 24,0 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12101 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): Trabalho absorvido: 21,5 • Cisalhamento - Madeira verde: 7,4 MPa • Dureza janka - Madeira verde: 3844 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 4,2 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 0,5 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Leve em esquadrias: portas venezianas caixilhos • Leve interna, estrutural: ripas • Leve interna, utilidade geral: lambris molduras guarnições forros • Uso temporário: andaimes fôrmas para concreto pontaletes Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos Outros usos: lâminas decorativas chapas compensadas embalagens
  • MAÇARANDUBA
    Nome científico: Manilkara spp., Sapotaceae. Observação: a Madeira de maçaranduba pertence ao grupo de espécies do gênero Manilkara que produzem Madeiras pesadas, duras, de coloração castanho-avermelhada. Dentre essas espécies, pode-se mencionar Manilkara amazonica (Huber) Chevalier (sinônimo M. bidentata subsp. surinamensis (Miq.) Penning.; M. cavalcantei Pires & Barb. Rodr. ex Penning.; M. huberi (Ducke) Chevalier; M. inundata (Ducke) Ducke. Essas Madeiras recebem nomes vulgares típicos em suas regiões de ocorrência, como aparaiú, marapajuba-da-várzea, maçaranduba, marapajuba, maçaranduba-de-leite e maçarandubinha, na Amazônia; maçaranduba e paraju, no sul da Bahia até as regiões Sul e Sudeste. Como essas Madeiras são semelhantes nas suas características e têm o mesmo valor no comércio, nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: aparaiú, balata-verdadeira, maçaranduba-de-leite, maçaranduba-verdadeira, maçarandubinha, maparajuba, marapajuba-da-várzea, paraju. Nomes internacionais: balata, bullet wood, maçaranduba (ATIBT,1982), massaranduba (BSI,1991), sapodilla. Ocorrência: • Brasil: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina. • Outros países: América Central, Colômbia, Guiana, Peru, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne vermelho-claro tornando-se vermelho-escuro com o tempo; sem brilho; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã direita; textura fina. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível apenas sob lente, em linhas numerosas, às vezes interrompidas. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo, na face tangencial é invisível mesmo sob lente; poucos a numerosos. • Vasos: visíveis apenas sob lente, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; em arranjo radial; solitários, múltiplos; obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: distintas, individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de maçaranduba é resistente ao ataque de fungos apodrecedores e cupins subterrâneos. Apresenta moderada resistência aos cupins-de-Madeira-seca e baixa resistência aos xilófagos marinhos. (Chudnoff,1979) A espécie Manilkara amazonica foi descrita como muito resistente ao ataque de fungos e térmitas, porém susceptível aos perfuradores marinhos. (Berni et al.,1979) A espécie Manilkara huberi foi considerada altamente durável em contato com o solo, apresentando uma vida útil superior a oito anos. (Jesus et al.,1998) Manilkara longifolia e Manilkara elata, em ensaios de laboratório demonstraram ter resistência moderada a alta ao apodrecimento. (IPT,1989a) Tratabilidade: o cerne é impermeável às soluções preservantes hidrossolúveis (CCA-A), mesmo em tratamento sob pressão. (IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de maçaranduba é moderadamente difícil de cortar e aplainar, porém é fácil de tornear e colar. Tende a rachar se pregada ou parafusada sem furação prévia. Recebe bom acabamento, pintura e verniz. (Jankowsky,1990) Secagem: a secagem ao ar é difícil, apresentando rachaduras, empenamentos e severo endurecimento superficial. A secagem em estufa deve ser lenta e controlada cuidadosamente. (Jankowsky,1990) Programas de secagem podem ser obtidos em (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 1000 kg/m³ • Básica (rbásica): 833 kg/m³ Contração: • Radial: 6,8 % • Tangencial: 11,0 % • Volumétrica: 19,0 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Manilkara longifolia (A. DC.) Dub. PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 117,0 MPa Madeira a 15% de umidade: 162,6 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 57,5 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 14769 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Manilkara longifolia (A. DC.) Dub. Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 59,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 73,9 MPa • Coeficiente de influência de umidade: 4,1 % • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 41,9 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 16583 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Manilkara longifolia (A. DC.) Dub. Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 33,0 • Cisalhamento - Madeira verde: 13,2 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 9611 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 8,2 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 0,9 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Manilkara longifolia (A. DC.) Dub. USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários pontes cruzetas estacas • Pesada interna: tesouras vigas caibros Assoalhos: tacos parquetes Mobiliário: • Alta qualidade: partes decorativas de móveis (puxadores, entalhes) Outros usos: peças torneadas instrumentos musicais (arcos de violinos) transporte lâminas tacos de bilhar
  • AMESCLA AROEIRA
    Nome científico: Trattinnickia burserifolia Mart., Burseraceae. Outros nomes populares: almesclão, amescla, breu, breu-preto, breu-sucuruba, breu-sucuuba, mangue, mescla, morcegueira, sucuruba, sucurubeira. Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Equador, Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno pouco distintos pela cor, cerne bege-rosado ou bege-amarelado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade baixa; moderadamente dura; grã direita ou irregular; textura média; superfície irregularmente lustrosa; camadas de crescimento pouco distintas, delimitadas por zonas fibrosas ligeiramente mais escuras. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: invisível mesmo sob lente. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, finos e numerosos. • Vasos: visíveis a olho nu; pequenos a médios; poucos; solitários e múltiplos; vazios ou obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: pouco distintas, demarcadas por zonas fibrosas mais escuras. • Máculas medulares: presentes em alguns espécimes. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: não durável aos fungos apodrecedores. (SUDAM/IPT,1981) Tratabilidade: cerne de difícil preservação com penetração parcial e periférica em processo sob pressão (retenção de preservativo oleossolúvel abaixo de 100 kg/m3). Alburno moderadamente fácil de preservar, com penetração total e uniforme de preservativos em processo sob pressão (retenção de preservativo oleossolúvel entre 200 kg/m3 e 300 kg/m3). (IBDF,1981) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de amesclão é fácil de serrar, moderadamente fácil de aplainar apresentando superfícies radiais ásperas. (IBAMA,1997a) Recebe acabamento de regular a excelente. (INPA,1997) Secagem: a secagem em estufa é rápida, apresentando tendência a rachaduras moderadas a fortes; encanoamento e torcimento moderados. Programa de secagem é sugerido por (IBAMA,1997a) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 12% de umidade (rap, 12): 520 kg/m³ • Madeira verde (rverde): 955 kg/m³ • Básica (rbásica): 440 kg/m³ Fonte: (IBAMA,1997a) Contração: • Radial: 5,1 % • Tangencial: 7,2 % • Volumétrica: 11,8 % Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Para comparar esses valores de contração (CCOPANT) com aqueles obtidos pela Norma ABNT (CABNT) é necessário transformá-los usando a equação: CABNT = CCOPANT / (1 - CCOPANT / 100). PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 49,7 MPa Madeira a 12% de umidade: 76,3 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 7649 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 9611 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 24,8 MPa Madeira a 12% de umidade: 44,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 6,6 MPa • Cisalhamento - Madeira a 12%: 8,2 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 3501 N • Dureza janka paralela - Madeira a 12%: 4609 N • Dureza janka transversal - Madeira verde: 2520 N • Dureza janka transversal - Madeira a 12%: 3099 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 3,1 MPa • Tração normal às fibras - Madeira a 12%: 3,5 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) USOS Construção civil: • Leve interna, utilidade geral: cordões guarnições rodapés forros lambris Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos Outros usos: chapas compensadas lâminas decorativas artigos de esporte e brinquedos embalagens
  • TIMBORI
    Nome científico: Buchenavia huberi Ducke, Combretaceae. Terminalia amazonia (J.F. Gmel.) Exell, Combretaceae. Observação: As madeiras de tanibuca ou cuiarana são pesadas e apresentam cerne variável do castanho-amarelado ao castanho-oliva, pertencem aos gêneros Buchenavia e Terminalia, cuja distinção das espécies amazônicas é difícil. Devido à semelhança de suas propriedades, essas madeiras são comercializadas em conjunto sob o mesmo nome comercial. Nesta ficha são apresentadas informações para a espécie Buchenavia huberi e Terminalia amazonia, sendo mencionada a espécie quando pertinente. Outros nomes populares: cuiarana, guarajuba, jataí-amarelo, mirindiba, timboritá. Nomes internacionais: almendro (Colômbia), amarillo (Venezuela), bois gris gris (Haiti), bois margot (Haiti), granadillo (Porto Rico; Venezuela), jucaro amarillo (Cuba), mountain wild olive (Jamaica), nargusta (ATIBT,1982), yellow oliver (Trinidad e Tobago), yellow sanders (Jamaica; Trinidad e Tobago). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Amazonas, Mato Grosso, Pará. • Outros países: Bolívia. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-amarelado ao castanho-oliva, as vezes com estrias avermelhadas; cheiro e gosto indistintos; densidade alta; grã direita; textura fina. (IPT,1989a; IPT,1989b; IPT,1983) Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: axial visível só sob lente; pouco contrastado, paratraqueal aliforme tendendo a forma confluências curtas e ,às vezes, marginal em faixas finas. • Raios: visíveis só sob lente no topo e na face tangencial. • Vasos: notados a olho nu no topo; porosidade difusa, solitários predominantes e múltiplos; ocasionalmente obstruídos por óleo-resina ou substância branca. • Camadas de crescimento: demarcadas pelo parênquima marginal. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: A madeira de tanibuca, segundo observações práticas, é considerada de resistência moderada ao ataque de organismos xilófagos. (IPT,1989a) Tratabilidade: com base em sua estrutura anatômica, deve ser permeável às soluções preservativas quando submetida à impregnação sob pressão. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A madeira de tanibuca é considerada de moderada facilidade de ser trabalhada. As operações de aplainamento, torneamento, furação e pregação são consideradas de regular a fáceis. O acabamento é bom. A colagem é fácil. (IPT,1989a) Secagem: A secagem é classificada como rápida em estufa, com tendência a ocorrência de encanoamento moderado. (IBAMA,1997a) Programa de secagem pode ser obtido em (IBAMA,1997a) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 948 kg/m³ (IPT,1989a) Contração: • Radial: 6,0 % • Tangencial: 9,1 % • Volumétrica: 14,7 % Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT Fonte: (IBAMA,1997a) Para comparar esses valores de contração (CCOPANT) com aqueles obtidos pela Norma ABNT (CABNT) é necessário transformá-los usando a equação: CABNT = CCOPANT / ( 1 - (CCOPANT / 100)) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 101,5 MPa Madeira a 15% de umidade: 155,0 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12945 MPa Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 52,8 MPa Madeira a 15% de umidade: 83,7 MPa Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 10,4 MPa • Dureza janka transversal - Madeira verde: 9375 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 5,8 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT Fonte: (IBAMA,1997a) USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários • Pesada interna: vigas caibros • Leve interna, estrutural: ripas Assoalhos: tábuas tacos Outros usos: lâminas decorativas peças torneadas cabos de ferramentas implementos agrícolas transporte
  • TAUARI
    Nome científico: Couratari spp., Lecythidaceae. Observação: o gênero Couratari é encontrado na Amazônia onde ocorrem, dentre outras, as espécies Couratari guianensis Aubl., C. oblongifolia Ducke et R. Knuth e C. stellata A. C. Sm. Como essas Madeiras são semelhantes quanto à densidade de massa, caracteres anatômicos e cor, nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: estopeiro, imbirema, tauari-amarelo, tauari-morrão. Nomes internacionais: couratari (ATIBT,1982), ingipipa (Suriname), inguipipa (Guiana Francesa), mahot cigar, tauari (BSI,1991), wadara (Guiana), wandara. Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno indistintos pela cor; branco-amarelado a bege-amarelado-claro; brilho moderado; cheiro variável de pouco perceptível a perceptível, neste caso, desagradável, gosto levemente amargo; densidade média; macia ao corte; grã direita; textura média. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: pouco visível a olho nu, em linhas finas, numerosas, aproximadas, regularmente espaçadas, formando com os raios um reticulado quase uniforme. • Raios: pouco visíveis a olho nu no topo, na face tangencial é visível apenas sob lente. • Vasos: visíveis a olho nu, médios; muito poucos; porosidade difusa; solitários e alguns múltiplos de 3 e 4; vazios. • Camadas de crescimento: distintas, individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: apresenta baixa resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins). (IPT,1989a) Algumas espécies apresentam tendência a manchar (mancha azul), ocasionada por fungos manchadores, devendo ser utilizadas secas e protegidas da umidade. (IBAMA,1997a) Em ensaio de campo, com Madeira em contato com o solo, esta Madeira foi considerada como não durável, com vida inferior a dois anos. (Jesus et al.,1998) Tratabilidade: a Madeira de tauari, em ensaios de laboratório, quando submetida a tratamento sob pressão, demonstrou ser permeável às soluções preservantes. (IPT,1989a) É muito fácil de ser tratada tanto com creosoto (oleossolúvel) como com CCA-A (hidrossolúvel), aplicados sob pressão. (IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de tauari é moderadamente macia ao corte, apresentando um bom acabamento, apesar de às vezes a superfície ficar com aparência felpuda. Algumas espécies possuem sílica, o que contribui para desgastar as ferramentas. (Jankowsky,1990) Secagem: a velocidade da secagem ao ar é moderada, com leve tendência ao empenamento e rachaduras superficiais. A secagem em estufa é rápida, sem defeitos significativos. (Jankowsky,1990) Couratari guianensis pode apresentar problemas de secagem como rachaduras e torcimento moderados. (IBAMA,1997a) Programas de secagem podem ser obtidos em (CTFT/INPA,s.d.; IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 12% de umidade (rap, 12): 610 kg/m³ • Madeira verde (rverde): 1100 kg/m³ • Básica (rbásica): 500 kg/m³ Contração: • Radial: 4,2 % • Tangencial: 6,6 % • Volumétrica: 10,9 % Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: Informações para a espécie Couratari oblongifolia Ducke et R. Knuth. Para comparar esses valores de contração (CCOPANT) com aqueles obtidos pela Norma ABNT (CABNT) é necessário transformá-los usando a equação: CABNT = CCOPANT / (1 - CCOPANT / 100). PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 57,8 MPa Madeira a 12% de umidade: 88,8 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 9316 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 10591 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Couratari oblongifolia Ducke et R. Knuth. Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 27,2 MPa Madeira a 12% de umidade: 46,8 MPa Compressão perpendicular às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 4,5 MPa Madeira a 12% de umidade: 6,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Couratari oblongifolia Ducke et R. Knuth. Outras propriedades: • Cisalhamento - Madeira verde: 6,8 MPa • Cisalhamento - Madeira a 12%: 8,5 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 3727 N • Dureza janka paralela - Madeira a 12%: 5315 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 3,2 MPa • Tração normal às fibras - Madeira a 12%: 3,6 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Couratari oblongifolia Ducke et R. Knuth. USOS Construção civil: • Leve em esquadrias: portas janelas venezianas • Leve interna, estrutural: ripas partes secundárias de estruturas • Leve interna, utilidade geral: cordões guarnições rodapés forros lambris Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar estruturas de móveis partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos Outros usos: lâminas chapas compensadas embalagens peças encurvadas ou curvadas cabos de vassoura artigos de esporte e brinquedos decoração e adorno instrumentos musicais ou parte deles lápis palitos bobinas e carretéis
  • SUCUPIRA PRETA
    Nome científico: Bowdichia spp., Leguminosae. Diplotropis spp., Leguminosae. Observação: no Brasil, as Madeiras de sucupira pertencem aos gêneros Bowdichia e Diplotropis. Como essas Madeiras são semelhantes nas suas características e no comércio têm o mesmo valor; nesta ficha são tratadas em conjunto, sendo mencionada a espécie, quando pertinente. Outros nomes populares: cutiúba, macanaíba, macanaíba-pele-de-sapo, sapupira, sapupira-da-mata, sapupira-parda, sebepira, sucupira-açu, sucupira-da-terra-firme, sucupira-da-várzea, sucupira-do-igapó, sucupira-marreta, sucupira-parda, sucupira-preta, sucupira-roxa. Nomes internacionais: coeur de hors, sapupira, sucupira (ATIBT,1982; BSI,1991), tatabu, zwarte-kabbes. Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Mata Atlântica, Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia. • Outros países: Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne pardo-escuro-acastanhado; aspecto fibroso; brilho ausente; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã irregular a revessa; textura grossa. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme, vasicêntrico e confluente em trechos curtos oblíquos. • Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; finos; poucos; estratificados em Bowdichia (2 por mm). • Vasos: visíveis a olho nu, grandes; poucos; porosidade difusa; solitários predominantes e múltiplos de até quatro vasos; obstruídos por óleo-resina ou substância branca. • Camadas de crescimento: indistintas. Fonte: (IPT,1983) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: a Madeira de sucupira, em ensaio de laboratório, demonstrou ser resistente ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins). (IPT,1989a) A espécie Diplotropis purpurea é considerada resistente aos cupins e susceptível ao ataque de perfuradores marinhos. O alburno não é resistente ao ataque de brocas-de-Madeira do gênero Lyctus. Em ensaio de campo, com a Madeira em contato com o solo, esta Madeira apresentou vida superior a 15 anos. (Berni et al.,1979) Tratabilidade: em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação sob pressão, a Madeira de sucupira demonstrou ser pouco permeável às soluções preservantes. (IPT,1989a) O alburno é fácil de ser preservado e o cerne é impermeável ao creosoto e CCA-A, mesmo em tratamento sob pressão. (IBAMA,1997a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a Madeira de sucupira é moderadamente difícil de ser trabalhada. É difícil de aplainar, devido à grã revessa. Fácil de tornear apresentando bom acabamento. Elevada capacidade de retenção de parafusos, é recomendada a perfuração prévia na aplicação de pregos. (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) Secagem: a secagem ao ar é moderadamente difícil e apresenta defeitos com rachaduras e empenamentos, que podem ser agravados em condições drásticas. A secagem em estufa é muito rápida e com poucos defeitos, dependendo do programa utilizado. (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) Programas de secagem podem ser obtidos em (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 940 kg/m³ • Básica (rbásica): 780 kg/m³ Contração: • Radial: 5,6 % • Tangencial: 8,4 % • Volumétrica: 15,1 % Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Bowdichia nitida Spruce. PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 147,6 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 65,5 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 16060 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Bowdichia nitida Spruce. Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 73,2 MPa Madeira a 12% de umidade: 92,3 MPa Compressão perpendicular às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 9,9 MPa Madeira a 12% de umidade: 15,9 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Bowdichia nitida Spruce. Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 42,8 • Cisalhamento - Madeira verde: 13,6 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 9542 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 7,4 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa Resultados foram obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Observação: informações para a espécie Bowdichia nitida Spruce. USOS Construção civil: • Pesada externa: dormentes ferroviários cruzetas estacas pontes • Pesada interna: tesouras vigas caibros • Leve em esquadrias: batentes janelas • Leve interna, decorativa: painéis lambris forros Assoalhos: tábuas tacos parquetes Mobiliário: • Alta qualidade: móveis decorativos Outros usos: lâminas decorativas decoração e adorno peças torneadas embarcações cabos de ferramentas cabos para cutelaria
  • SUCUPIRA AMARELA
    Nome científico: Hymenolobium petraeum Ducke, Leguminosae. Observação: nesta ficha são apresentadas informações para a espécie H. petraeum, no entanto existem outras espécies de Hymenolobium, como H. complicatum Ducke, H. elatum Ducke, H. excelsum Ducke, H. heterocarpum Ducke, H modestum Ducke, que são comercializadas no Brasil como angelim-pedra. Outros nomes populares: angelim, angelim-amarelo, angelim-da-mata, angelim-do-pará, angelim-macho, mirarema. Nomes internacionais: angelim-pedra (Espanha; Estados Unidos; França; Grã Bretanha; Itália), erejoerde, lialiadan koleroe, saandoe (Suriname), sapupira amarela (ATIBT,1982), St. Martin Gris (Guiana Francesa). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia. • Outros países: Guiana, Guiana Francesa, Suriname. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne castanho-avermelhado claro ou escuro, com manchas castanhas mais escuras devido à exudação de óleo-resina, alburno castanho-pálido; brilho ausente; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; dura ao corte; grã direita a revessa; textura grossa, aspecto fibroso. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme, confluente em trechos longos tendendo a formar faixas largas. • Raios: visíveis a olho nu no topo e na face tangencial na qual sua estratificação (2 a 3 por mm) é regular; finos. • Vasos: visíveis a olho nu, médios a grandes; poucos; porosidade difusa; solitários, múltiplos, às vezes em cadeias radiais; vazios ou com substância esbranquiçada. • Camadas de crescimento: distintas, individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras. Fonte: (IPT,1983) Observação: informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: Madeira durável a muito durável em relação a fungos apodrecedores; moderadamente resistente a brocas marinhas e resistente a cupins-de-madeira-seca. (IBAMA,1997a; SUDAM/IPT,1981) Tratabilidade: o cerne é difícil de preservar e o alburno é muito fácil de preservar, em processo sob pressão, tanto com creosoto (oleossolúvel) como CCA (hidrossolúvel). (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: a madeira de angelim-pedra é fácil de ser trabalhada. Acabamento de regular a bom na plaina, torno e broca. (IBAMA,1997a) É moderadamente fácil de serrar e aplainar; é fácil de pregar, parafusar e permite acabamento satisfatório. (INPA,1991) Secagem: a secagem é muito rápida em estufa, apresentando pequena tendência a torcimento e arqueamento. (IBAMA,1997a) A secagem ao ar livre é moderadamente difícil. (Jankowsky,1990) Programas de secagem podem ser obtidos em (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) Observação: informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 12% de umidade (rap, 12): 710 kg/m³ • Madeira verde (rverde): 1190 kg/m³ • Básica (rbásica): 590 kg/m³ Contração: • Radial: 4,1 % • Tangencial: 6,3 % • Volumétrica: 10,1 % Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. Para comparar esses valores de contração (CCOPANT) com aqueles obtidos pela Norma ABNT (CABNT) é necessário transformá-los usando a equação: CABNT = CCOPANT / (1 - CCOPANT / 100). PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 70,6 MPa Madeira a 12% de umidade: 109,3 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 9414 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira a 12%: 11572 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: Observação: Informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 38,0 MPa Madeira a 12% de umidade: 52,3 MPa Compressão perpendicular às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 6,4 MPa Madeira a 12% de umidade: 11,3 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 22,6 Trabalho absorvido: 22,6 Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989b) Observação: Informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. • Cisalhamento - Madeira verde: 10,0 MPa • Cisalhamento - Madeira a 12%: 12,3 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 5325 N • Dureza janka paralela - Madeira a 12%: 7659 N • Dureza janka transversal - Madeira verde: 5050 N • Dureza janka transversal - Madeira a 12%: 5786 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 4,2 MPa • Tração normal às fibras - Madeira a 12%: 3,8 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Observação: Informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. • Fendilhamento - Madeira verde: 1,1 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989b) Observação: Informações para a espécie Hymenolobium petraeum Ducke. USOS Construção civil: • Pesada interna: vigas caibros • Leve em esquadrias: portas venezianas caixilhos • Leve interna, decorativa: forros lambris • Leve interna, estrutural: partes secundárias de estruturas ripas • Uso temporário: pontaletes andaimes fôrmas para concreto Mobiliário: • Utilidade geral: móveis estândar Outros usos: cabos para cutelaria lâminas decorativas
  • MUIRACATIARA
    Nome científico: Astronium lecointei Ducke, Anacardiaceae. Outros nomes populares: aderno-preto, aroeira, aroeirão, baracatiara, gonçaleiro, gonçalo-alves, maracatiara, maracatiara-branca, maracatiara-vermelha, muiracatiara-rajada, muiraquatiara, sanguessugueira. Nomes internacionais: gonçalo alves (BSI,1991), gonçalo alvez (ATIBT,1982). Ocorrência: • Brasil: Amazônia, Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia. CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variável do bege-rosado ao castanho-escuro-avermelhado, com estrias mais escuras; brilho moderado; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade alta; dura ao corte; grã irregular; textura média. Descrição anatômica macroscópica: • Parênquima axial: invisível mesmo sob lente. • Raios: visíveis a olho nu no topo e na face tangencial; poucos. • Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios; poucos; porosidade difusa; solitários e múltiplo; obstruídos por tilos. • Camadas de crescimento: indistintas. Fonte: (IPT,1983; IPT,1989a) DURABILIDADE / TRATAMENTO Durabilidade natural: A Madeira de muiracatiara é muito durável, não sendo atacada por insetos ou cupins de Madeira seca. (IBAMA,1997a) Em ensaios de campo, demonstrou durabilidade natural inferior a sete anos. (IPT,1989a) Em ambiente marinho, foi intensamente atacada por organismos perfuradores. (Lopez,1982) Tratabilidade: O cerne não é tratável com CCA-A, mesmo em processo sob pressão. (IBAMA,1997a) Impermeável ou de muito baixa permeabilidade às soluções preservantes. (IPT,1989a) CARACTERÍSTICAS DE PROCESSAMENTO Trabalhabilidade: A Madeira de muiracatiara é fácil de ser trabalhada e permite excelente acabamento. Recebe bem pintura e verniz. (Jankowsky,1990) Secagem: Na secagem ao ar a Madeira de muiracatiara apresenta problemas de empenamentos e rachaduras. Se a secagem artificial for muito drástica, poderão ocorrer rachaduras profundas e endurecimento superficial. (Jankowsky,1990) Programa de secagem pode ser obtido em (IBAMA,1997a; Jankowsky,1990) PROPRIEDADES FÍSICAS Densidade de massa (r): • Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 970 kg/m³ • Básica (rbásica): 810 kg/m³ Contração: • Radial: 3,3 % • Tangencial: 6,3 % • Volumétrica: 11,2 % Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) PROPRIEDADES MECÂNICAS Flexão: • Resistência (fM): Madeira verde: 101,6 MPa • Limite de proporcionalidade - Madeira verde: 52,0 MPa • Módulo de elasticidade - Madeira verde: 12303 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) Compressão paralela às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 51,3 MPa Madeira a 12% de umidade: 82,4 MPa Compressão perpendicular às fibras: • Resistência (fc0): Madeira verde: 9,7 MPa Madeira a 12% de umidade: 13,8 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma COPANT. Fonte: (IBAMA,1997a) Outras propriedades: • Resistência ao impacto na flexão - Madeira a 15% (choque): 23,9 • Cisalhamento - Madeira verde: 23,9 MPa • Dureza janka paralela - Madeira verde: 7737 N • Tração normal às fibras - Madeira verde: 10,3 MPa • Fendilhamento - Madeira verde: 1,2 MPa Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85). Fonte: (IPT,1989a) USOS Construção civil: • Pesada interna: tesouras vigas caibros • Leve em esquadrias: venezianas portas caixilhos batentes janelas • Leve interna, decorativa: cordões guarnições rodapés forros lambris Assoalhos: tábuas tacos parquetes Mobiliário: • Alta qualidade: móveis decorativos Outros usos: lâminas decorativas peças torneadas decoração e adorno cabos para cutelaria peças encurvadas ou curvadas cabos de ferramentas implementos agrícolas transporte tanoaria

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